Biguazão II

Biguazão News – Maio de 2011

Clínica de um Campeão para futuros Campeões!

As regatas de maio da Classe Laser foram marcadas pela clínica do campeão brasileiro Allan Godoy que enriqueceu muito o conhecimento de todos e certamente aumentará bastante o nível técnico da flotilha que se prepara para fazer bonito em casa no sul-brasileiro e paranaense deste ano.

O Professor Allan, acompanhou os velejadores num bote e de lá dava instruções e filmava as pelejas para depois mostrar aos alunos os erros e acertos, em terra acompanhou e orientou a montagem dos barcos, indo além, mandará fotos das regulagens do próprio barco, ou seja, o Campeão sempre atencioso e prestativo mostrou-se um grande transmissor de conhecimentos, qualidade ímpar de expoentes nos esportes, seu caráter calmo, receptivo e disponível encantou a todos, a Flotilha do Biguá só tem uma consideração a fazer:

- Muito obrigado Allan! Volte sempre e logo!

Visitem o blog do querido Allan para conhecerem melhor a fera: velejadorallangodoy.blogspot.com

Mascote da Flotilha fatura título da Radial

Nosso Velho e mascote, Claro Alves, 80 anos, com uma vela digna de ser transformada em capa de barco, pipa ou pano de chão, vence o campeonato na categoria Radial ganhando as 3 regatas do 2º dia quando o vento fraco imperou, condição em que a técnica, paciência e concentração, dotes do bom velejador, se sobrepõe à força bruta! Chegar aos 80 velejando já é uma façanha, vencendo, então, nem se fale! Parabéns e parabéns, padrinho de vela e amigo, Claro!

Standard

Luciano Gubert mais uma vez abocanha a primeira colocação na mais desafiadora Classe Laser, ardiloso, técnico e sagaz, copiou bem as nuances do vento fraco, não dando a mínima chance ao rival mais próximo, nosso Tetéu.

O grande destaque da classe, sem carregar na tinta e com toda a modéstia, foi a estréia apoteótica deste Capitão Negro na Standard com dois terceiros lugares, nenhuma virada e dando muito, muito sufoco e surpresa aos demais concorrentes, que o digam Tetéu (“O Velejador Sem Lei”) e Beto Rücker (“Médico e Mergulhador”), só fui driblado pela desconcentração e impaciência no vento fraco, condição que me entedia e me deixa tenso, também sofri a implacável marcação do Haraldo (“O Estrategista”) da qual só me livrei na última regata, aliás: - Haraldo, não desapareça, te esperamos no próximo mês e obrigado por vir!

Tetéu ficou em segundo porque é o mais leve da turma e Beto em terceiro por pura sorte, brincadeirinha, segundo e terceiro por puro merecimento, parabéns, já, já, acertamos nossas contas!

Radial

Além da fortuna do Claro, comentada acima, destacamos o retorno do nosso rebelde Helinho que “nos deixou no vácuo” na última regata, a pena é a seguinte: está confirmado obrigatoriamente para todas as restantes regatas do ano! Caramba, parceiro, essas regatas sem você são um porre, não faça mais isso!

Pierin, como sempre, técnico e tranquilo, ficou em segundo.

4.7

Vinícius Bandil, “Pequeno Scheidt”, não deu chances à concorrência com o barco chileno do Luciano que certamente será a próxima aquisição da família marinheira Bandil, ganhando quatro das regatas e ficando em segundo em uma única.

Dani Pierin ficou em segundo sempre atenta às observações do Allan Godoy, ou seja, a família marinizada dos Pierin pulou neste mês para segundo, mês passado ficaram em primeiro.

Arthur Silvério, meu preferido, preocupado com a corrida de Fórmula 1 e atrapalhado pelos constantes apelos do pai que confundiu seu raciocínio náutico e estratégico por diversas vezes, sou testemunha, amargou a terceira colocação, mas com a elegância de futuro campeão.

Ausências marcantes:

Kraemer, Jussara, Juceli e Hoefel: ...

Arsênio e Cabelo: treino para Ilha Bela em Floripa.

Renatinho: extração dos sisos.

Alexandre: se alguém o encontrar avise, já estamos até esquecendo da fisionomia dele!

Richeta: trabalho, o homem só pensa em ficar mais rico.

Premiação

Ficou para o sábado da próxima regata, já que muitos tinham compromisso e subiram a serra apressadamente.

Repúdio, alerta e indignação:

Despreparo náutico de lancheiros e desatenção da Diretoria do CNA quase aumentam a classe paraolímpica da vela nacional, prejudicam as regatas do sábado e deixam roucos o Capitão e Vice da Flotilha

Campeonato pífio de um “esporte” ridículo de pesca de robalo marcado concomitantemente às regatas de maio infernizaram a vida dos velejadores no último sábado, tumultuando o pátio do Clube com seus carros e poluidoras lanchas planando a toda velocidade no meio da raia no sábado, a poucos metros dos barcos. Malditos lancheiros que sequer possuem um Arrais ou o jogaram no lixo há anos colocaram em risco a vida dos atletas, em troca receberam os piores xingamentos e a promessa de forte oposição a essa espécie de disputa covarde em nosso Clube (matar peixe para não comer, ou vocês acham que os bichos resistem depois de devolvidos à água?) que não ganha nada com isso, além da fama de propiciador da poluição, do desperdício, da pesca irracional e de gerar atrito desnecessário entre sócios por falta de planejamento e atenção, a classe olímpica se sentiu desprestigiada. Resultado: quando o vento finalmente entrava no sábado saímos da água deixando uma regata de fora e p... da vida, preocupados conosco e mais ainda com a integridade do Velho, Arthur, Vinícius e Dani. Ninguém se feriu, mas esse estresse nos recusamos a passar novamente. Cartão amarelo para a Diretoria, lamentável.

Nos vemos na raia em junho, grande abraço a todos e bons ventos!

Junior.